domingo, 24 de junho de 2012


A Lagoa da Pampulha e sua história

Nicolle Antunes, Luíza França, Sofia Simões, Anna Luísa Bárbara e Clara Aguiar
6º ano A



 As águas que fluem para a Lagoa nascem e percorrem uma bacia hidrográfica com área de aproximadamente 96 km2 dos municípios de Belo Horizonte e Contagem. A Pampulha é composta de 8 principais afluentes. São os córregos: Mergulhão, Tijuco, Ressaca, Sarandi, Água Funda, Braúna, Olhos D’água e AABB. Os córregos Sarandi, Ressaca e Água Funda são os de maior importância, responsáveis pelo aporte de 75% do abastecimento da Lagoa. 
Em 1936, na administração do prefeito Otacílio Negrão de Lima, iniciou-se o represamento do ribeirão Pampulha, objetivando a construção de uma lagoa, cuja finalidade seria amortecer enchentes, contribuir para o abastecimento da capital e para o lazer de todos os moradores da capital.

A lagoa foi inaugurada quando o prefeito Juscelino Kubitschek estava na administração.




A Lagoa da Pampulha antigamente

Em 1936 na administração do prefeito Otacílio Negrão de Lima, iniciou-se o represamento do ribeirão Pampulha objetivando a construção de uma lagoa cuja finalidade seria amortecer enchentes e contribuir para o abastecimento de água da capital. Ela foi inaugurada em 1943 com o nome de Lagoa da Pampulha, no momento mais efervescente da consolidação do modernismo desenvolvido pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek.

Seu programa focalizava a expansão urbana, a abertura de largas avenidas e criação de novos bairros como a Pampulha.  Neste sentido a Pampulha foi criada para ser local de laser e turismo com uma igreja dedicada a São Francisco de Assis, um cassino, um clube e uma casa de baile.

Para implementar esse audacioso projeto, Juscelino Kubitschek convidou os mais ilustres arquitetos, paisagistas e artistas plásticos brasileiros – Niemeyer, Burle Marx, Portinari, Ceschiatti, José Pedrosa, August Zamoisky e Paulo Osir Rossi, que a planejaram de acordo com os padrões modernistas internacionais.

A lagoa, parte mais importante do projeto, tornou-se o mais antigo e tradicional lago dentre os integrantes das bacias do Rio das Velhas e São Francisco.

Quando inaugurada, em 1943, possuía capacidade de acumulação de 18 milhões de metros cúbicos, com o rompimento ocorrido em 1954, a lagoa sofreu grande redução na sua capacidade de acumulação, caindo para 13 milhões de metros cúbicos.


Nas décadas de 1950 e 1960, a Lagoa da Pampulha era utilizada pelos moradores de Belo Horizonte para passeios de barcos e praticas de esporte como skis e diversas outras maneiras de lazer, o que nos dias atuais se tornou impossível.

A lagoa perdeu, nas últimas três décadas, mais da metade de sua capacidade de retenção de água, hoje estimada em sete milhões de metros cúbicos.

Projetada em área rural e estruturada para ser um reservatório de abastecimento, a represa agregou ainda a função hidrográfica de amortecer das ondas de cheias, reduzindo a vazão de pico dos cerca de 40 cursos dágua que compõem a sua bacia hidrográfica, evitando inundações à jusante.

Nas últimas décadas, o fenômeno de assoreamento da lagoa e da deteriorização de suas águas acelerou-se chegando, em 1998, ao lamentável quadro de perda de 50% do seu volume de reservação e de 40% da área do espelho dágua, apresentando elevados teores de matéria orgânica e baixas concentrações de oxigênio dissolvido.

A orla da lagoa da Pampulha concentra várias opções de laser, como o Estádio Magalhães Pinto (Mineirão), o ginásio do Mineirinho, o Jardim Botânico, o Jardim Zoológico, o Parque Ecológico, o Centro de Preparação Eqüestre da Lagoa e pistas de ciclismo e caminhada.




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