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Lagoa da Pampulha e sua história
Nicolle Antunes, Luíza França, Sofia Simões, Anna Luísa Bárbara e Clara Aguiar
6º ano A
As águas que fluem
para a Lagoa nascem e percorrem uma bacia hidrográfica com área de
aproximadamente 96 km2 dos municípios de Belo Horizonte e Contagem. A Pampulha é composta de 8 principais
afluentes. São os córregos: Mergulhão, Tijuco, Ressaca, Sarandi, Água Funda,
Braúna, Olhos D’água e AABB. Os córregos Sarandi, Ressaca e Água Funda são os
de maior importância, responsáveis pelo aporte de 75% do abastecimento da
Lagoa.
Em 1936, na administração do
prefeito Otacílio Negrão de Lima, iniciou-se o represamento do ribeirão
Pampulha, objetivando a construção de uma lagoa, cuja finalidade seria
amortecer enchentes, contribuir para o abastecimento da capital e para o lazer
de todos os moradores da capital.
A lagoa foi inaugurada quando o prefeito Juscelino Kubitschek estava na administração.
A lagoa foi inaugurada quando o prefeito Juscelino Kubitschek estava na administração.
A Lagoa da Pampulha
antigamente
Em 1936 na administração do
prefeito Otacílio Negrão de Lima, iniciou-se o represamento do ribeirão
Pampulha objetivando a construção de uma lagoa cuja finalidade seria amortecer
enchentes e contribuir para o abastecimento de água da capital. Ela foi
inaugurada em 1943 com o nome de Lagoa da Pampulha, no momento mais
efervescente da consolidação do modernismo desenvolvido pelo então prefeito de
Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek.
Seu programa focalizava a
expansão urbana, a abertura de largas avenidas e criação de novos bairros como
a Pampulha. Neste sentido a Pampulha foi
criada para ser local de laser e turismo com uma igreja dedicada a São
Francisco de Assis, um cassino, um clube e uma casa de baile.
Para implementar esse
audacioso projeto, Juscelino Kubitschek convidou os mais ilustres arquitetos,
paisagistas e artistas plásticos brasileiros – Niemeyer, Burle Marx, Portinari,
Ceschiatti, José Pedrosa, August Zamoisky e Paulo Osir Rossi, que a planejaram
de acordo com os padrões modernistas internacionais.
A lagoa, parte mais
importante do projeto, tornou-se o mais antigo e tradicional lago dentre os
integrantes das bacias do Rio das Velhas e São Francisco.
Quando inaugurada, em 1943,
possuía capacidade de acumulação de 18 milhões de metros cúbicos, com o
rompimento ocorrido em 1954,
a lagoa sofreu grande redução na sua capacidade de
acumulação, caindo para 13 milhões de metros cúbicos.
Nas décadas de 1950 e 1960, a Lagoa da Pampulha
era utilizada pelos moradores de Belo Horizonte para passeios de barcos e
praticas de esporte como skis e diversas outras maneiras de lazer, o que nos
dias atuais se tornou impossível.
A lagoa perdeu, nas últimas
três décadas, mais da metade de sua capacidade de retenção de água, hoje
estimada em sete milhões de metros cúbicos.
Projetada em área rural e
estruturada para ser um reservatório de abastecimento, a represa agregou ainda
a função hidrográfica de amortecer das ondas de cheias, reduzindo a vazão de
pico dos cerca de 40 cursos dágua que compõem a sua bacia hidrográfica,
evitando inundações à jusante.
Nas últimas décadas, o
fenômeno de assoreamento da lagoa e da deteriorização de suas águas acelerou-se
chegando, em 1998, ao lamentável quadro de perda de 50% do seu volume de
reservação e de 40% da área do espelho dágua, apresentando elevados teores de
matéria orgânica e baixas concentrações de oxigênio dissolvido.
A orla da lagoa da Pampulha
concentra várias opções de laser, como o Estádio Magalhães Pinto (Mineirão), o
ginásio do Mineirinho, o Jardim Botânico, o Jardim Zoológico, o Parque
Ecológico, o Centro de Preparação Eqüestre da Lagoa e pistas de ciclismo e
caminhada.
Lazer... e não laser.
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