domingo, 24 de junho de 2012


Panorama político ambiental da Lagoa da Pampulha desejado até 2014.

Mariana Bardella, Maria Virgínia Almeida, Izadora Freitas, Sophia Fernandes, Maria Clara Lucioli
6º ano D
 

O cartão postal da capital mineira, a Lagoa da Pampulha, vai passar por obras de revitalização até a Copa do Mundo de 2014. Com investimentos que chegam a R$ 240 milhões, as obras de desassoreamento, tratamento de esgoto e avanço da qualidade da água prenunciam acabar com o mau odor e a poluição.

O objetivo do projeto de recuperação da Lagoa da Pampulha é o de permitir a harmonização paisagística da lagoa e o uso humano da lagoa em nível secundário (atividades que não requeiram contato direto com a água, tais como pesca, vela e remo), portanto, não se objetiva alcançar uma qualidade da água compatível com a realização de atividades primárias (atividades que requerem contato direto com a água, tais como a natação e o mergulho).

Uma importante realização na direção de manter as perspectivas de recuperação da Lagoa da Pampulha foi a rejeição, por parte dos vereadores membros da Câmara Municipal de Belo Horizonte, de um projeto que buscava permitir a verticalização da orla da Lagoa (o que agravaria os problemas paisagísticos e de contaminação das águas).

Recentemente, a COPASA obteve uma nova provisão de recursos da ordem de R$ 102 milhões e a expectativa é a de que, até o final de 2012, 15 das 37 obras previstas para que se alcancem os objetivos especificados acima (a harmonização paisagística e a recuperação das águas para uso secundário) estejam concluídas. As obras da COPASA estão focadas na construção e aperfeiçoamento de estações de tratamento dos riachos e córregos que deságuam na Lagoa. Todavia, mesmo que as 37 obras sejam concluídas até 2014, a Lagoa não alcançará, até a Copa do Mundo, a qualidade da água compatível com os objetivos estabelecidos e descritos acima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário