Panorama
político ambiental da Lagoa da Pampulha desejado até 2014.
Mariana
Bardella, Maria Virgínia Almeida, Izadora Freitas, Sophia Fernandes, Maria
Clara Lucioli
6º
ano D
O
cartão postal da capital mineira, a Lagoa da Pampulha, vai passar por obras de
revitalização até a Copa do Mundo de 2014. Com investimentos que chegam a R$
240 milhões, as obras de desassoreamento, tratamento de esgoto e avanço da
qualidade da água prenunciam acabar com o mau odor e a poluição.
O objetivo do projeto de recuperação da Lagoa da
Pampulha é o de permitir a harmonização paisagística da lagoa e o uso humano da
lagoa em nível secundário (atividades que não requeiram contato direto com a água,
tais como pesca, vela e remo), portanto, não se objetiva alcançar uma qualidade
da água compatível com a realização de atividades primárias (atividades que
requerem contato direto com a água, tais como a natação e o mergulho).
Uma importante realização na direção de manter as
perspectivas de recuperação da Lagoa da Pampulha foi a rejeição, por parte dos
vereadores membros da Câmara Municipal de Belo Horizonte, de um projeto que
buscava permitir a verticalização da orla da Lagoa (o que agravaria os problemas
paisagísticos e de contaminação das águas).
Recentemente, a COPASA obteve uma nova provisão de
recursos da ordem de R$ 102 milhões e a expectativa é a de que, até o final de
2012, 15 das 37 obras previstas para que se alcancem os objetivos especificados
acima (a harmonização paisagística e a recuperação das águas para uso
secundário) estejam concluídas. As obras da COPASA estão focadas na construção
e aperfeiçoamento de estações de tratamento dos riachos e córregos que deságuam
na Lagoa. Todavia, mesmo que as 37 obras sejam concluídas até 2014, a Lagoa não
alcançará, até a Copa do Mundo, a qualidade da água compatível com os objetivos
estabelecidos e descritos acima.
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