quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Reportagem sobre economia de água

Link direto:
http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2014/07/projetos-ajudam-economizar-agua-em-mogi-das-cruzes.html


Projetos ajudam a economizar água em Mogi das Cruzes

Indústria implantou estação de tratamento de efluentes.
Um projeto de lei prevê o aproveitamento de água da chuva.



Em tempo de seca, a economia de água é uma preocupação de todos. No Alto Tietê donas de casa, indústrias e até o poder público estão empenhados na reutilização do precioso líquido. 
Medidas simples podem colaborar com a natureza e auxiliar a situação das barragens do Sistema Alto Tietê. Em julho de 2013, o volume armazenado no sistema era de 63%. No mesmo mês deste ano o registro é de pouco mais de 20%. 
Em uma indústria química de Mogi das Cruzes são usados 120 mil litros de água por dia. A retirada é feita de rios e poços. Para minimizar o impacto ambiental, em 2009 a unidade investiu cerca de R$ 3 milhões em uma estação de tratamento de efluentes. Os peixes mantidos em um aquário na empresa comprova a eficácia do processo que tranforma a água suja em potável novamente. De acordo com a supervisora de meio ambiente, Renata Moura, Atualmente 100% da água consumida é reutilizada. "Diante da nossa realidade de escassez de água, acaba sendo econômica. A indústria precisa de água para poder fabricar".
Com o crescimento constante da cidade um projeto de lei que tramita na Câmara de Mogi deve colaborar ainda mais para a economia de água. Ele obriga condomínios residenciais a desenvolver sistemas para aproveitar a água da chuva e reutizar aquela que é gasta pelos moradores. O projeto diz que a água pluvial pode ser usada para regar as plantas, na descarga de vasos sanitários e na limpeza em geral.
De acordo com o texto se a lei for aprovada, os novos condomínios devem apresentar um projeto nessa área na hora de pedir o alvará. O arquiteto Gil Nóbrega fez uma simulação no computador de um sistema que poderia funcionar em um condomínio com duas torres de quatro apartamentos por andar. Toda a água da chuva que cai no telhado ou gramado seria captada imediatamente por mangueiras, calhas e grelhas. Para o armazenamento seria usado um reservatório subterrâneo que iria tratar e filtrar a água. Em seguida ela receberia pressão e subiria para uma caixa d'água que abasteceria descargas e torneiras. Na avaliação do arquiteto, o investimento seria alto. "Giraria no custo de R$ 5 a R$ 20 mil dependendo do porte do condomínio".

O projeto de lei exige apenas o uso da água de chuva nos condomínios. Mas Nóbrega pondera que se fosse implantado um sistema de tratamento para que ela se torne potável o custo mais para frente resultaria em economia para os moradores. "Acredito que haja uma redução de 30 a 40% na conta de água. Dai para frente é só economia e benefício para a natureza".

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